24 agosto 2007

(Continuação....)


Quem tiver aoportunidade de visitar a Ilha Rasa, vá é um lugarprivilegiado, tem-se a vista de toda a orla deCopacabana, Leblom e Ipanema. Muito bonito à noite. Não sei se permitem visitas para ficar, mas acho quese fizerem amizade com o faroleiro...



Esse conto retrata uma situação verdadeira que ocorreu comigo quando tinha 16 anos e vivia no Estado do Rio de Janeiro.


Eu, sempre fui um jovem cheio de pudores, criado numa família muito tradicional, ambiente machista. Todos da família, tinham defeitos, como qualquer outra pessoa. Uma tia cuja preocupação era identificar se existia algum bicha ou alguma fanchona na família, policiava o tempo todo ao mesmo tempo escondia ou tentava esconder suas taras de ninfomaníaca e o filho viciado em drogas. Outra se preocupava em “ajudar” “os menos favorecidos” da família para mantê-los sob sua tutela e não admitia qualquer comentário do filhoafetado e visivelmente homossexual. Mas ao seu verhomossexual ou bicha eram os outros. Enfim uma famíliade hipócritas. Eu, nesse ambiente não poderia darbobeira nunca ou seria massacrado. Também não meaceitava, não conseguia aceitar a natureza de gostarde outros homens, mas isso não me perturbou tanto atéeu ter contato concreto com a relação homossexual como Nelson. O vizinho que relatei na primeira parte doconto. O fato é que acabei concordando em ir para Ilha Rasa, e como estava de férias escolares poderia ficar uma semana na por lá, no final da semana o barco de suprimentos renovaria o estoque e faria o revesamento do pessoal do rádio comunicador e do farol. A viagem foi um terror, com o mau tempo a pequena fragata da marinha zarpou da Praça XV em meio amarolas que logo se transformaram em ondas potentes, quase duas horas para chegar na ilha, cheguei finalmente botando os bofes para fora de tanto vomitar. Fui muito bem recebido pelo sargento que administrava a pequena ilha e logo em seguida o Irmão do Nelson, Júlio e o próprio vieram para ajudar a descarregar os uprimento. Depois de tudo arrumado o Júlio me conduziu a uma casa bem arrumada e limpa e ao quarto onde eu iria ficar, tinha duas camas e ele informou que o Nelson ficaria comigo. Ele ficaria em outra casa com mais dois amigos e o sargento já tinha sua própria casa e estava com a família. A casa era antiga, muito bem cuidada, um bom suprimento de comida e na geladeira tinha um bom estoque de peixe para ser preparado para o Jantar. O Nelson chegou e com a simplicidade de sempre me perguntou se eu estava bem acomodado, se estava confortável. Foi muito atencioso. Disse que jantaríamos na casa do Sargento. Isso era já umas 16hs. Ele saiu para ajudar o irmão em alguns afazeres e disse que retornaria depois para tomar bano e irmos juntos jantar. Jantar que foi delicioso, mais tarde ficamos do lado de fora, eles tomando cerveja, eu no refrigerante, admirando a vista noturna de Copacabana logo a nossa frente. Muitas estórias de pescador, da marinha, da vida....Depois, todos já sentindo o sono bater fomos dormir, cada um para seu alojamento ou sua casa. Nelson deitou-se primeiro, logo em seguida eu deitei. O Nelson pergunto se podia deitar-se ao meu lado e eu respondi que não me importava então ele veio, a princípio ficou só ao meu lado mas podia eu sentir o calor que emanava do seu corpo. Ele começou a contar um pouco de sua vida, das dificuldades que teve para estudar, dos casamentos desfeitos, dos casos desfeitos após os casamentos, da dificuldade de encontrar trabalho, da dureza do trabalho e por fim sobre sua atração por mim. Disse que nunca tinha transado como utro homem. Já tinha tido “brincadeiras” com outros garotos no tempo de infância, mas nunca chegou a vias de fato. Sentiu se atraído por mim pelo fato de eu ser muito sério quase uma pessoa triste, ser bonito (agradeci na hora) e não ter frescuras com eles (falava isso em termos de relações sociais por se achar muito humilde e eu me relacionar com ele), ofato de eu ter me importado com ele quando estava machucado tocou muito ele e ai foi a gota d'água para ele se revelar e apesar de não parecer, ele disse que foi muito difícil para ele. Dizendo isso, ele começou a fazer carinho em mim, passando as mãos pelos meus cabelos, no meu peito, minhas pernas... explorando meu corpo com sua boca, eu sentia seu hálito morno na minha pele, me excitei de uma maneira calma, com tesão sim, muito tesão, mas com um carinho que me fez soltar as vergonhas e a timidez para também a cariciar aquele homem rude, másculo e cheio de cicatrizes, no corpo e na alma. Ele me colocou de costas e deitou por cima demim e foi me beijando ao tempo em que passava a língua molhada no meu corpo, chegando na minha bunda e enfiando a língua no meu rego até atingir meu cuzinho que pedia para se aproximar mais e mais eser mais explorado. Parece que ele entendeu e abriu minhas nádegas e senti aquela língua grossa, úmida e quente me penetrando. Eu ficava imaginando como pude perder tempo, como era idiota em não ter aproveitado melhor, como era bom aquilo, Ele me virou e continuou nesse ritual de beijos e lambidas até abocanhar meu pau, seu rosto áspero de barba por fazer me arrepiava todo, tirei ele do meu pau pois já não aguentava de tesão e não queria gozar já. Comecei então a retribuir ao seu corpo o mesmo que fizera comigo, não com tanta competência, subi nele e ficamos de frente quando podia beijá-lo e ao mesmo tempo esfregar seu cacete no meu, ele outra vez colocou seu pau no meu cuzinho com bastante cuspe e forçava devagar a cabeça na tentativade me penetrar. Me perguntou se eu dava aquele cuzinho para ele e respondi dizendo que ele poderia tentar, mas devagar, aos poucos, e assim ele foi tentando e antes que conseguisse não resisiti e gozei. Fui tomar banho, retornei e recomeçamos tudo outra vez, já estava totalmente bêbado por aquele cara e acerteza que tudo era permitido. Ele agora com vaselina besuntou o pau e meu cu e outra vez esfregava a cabeçado pau no meu cuzinho, forçando, devagar, com carinho, forçando ao tempo que me mordiscava de leve e eu relaxava e aos poucos sentia que ia cedendo , sentiador, é claro, mas a vontade suplantava isso, derepente senti que fui preenchido, de uma vez só, por aquela pica grossa e suculenta, foi uma sensação boa, por incrível que pareça, não senti dor, não naquele momento. Nelson foi movimentando lentamente e eu sentia quando ele parava que seu pau latejava dentro de mim senti que ia gozar e disse a ele e ele nesse momento explodiu em gozo dentro de mim, socou ainda umas vezes e ficamos assim deitados ele com o pau dentro de mim até que amoleceu.... Adormecemos. Nodia seguinte pescamos, nos divertimos, mas ai eu sentia os efeitos de ter dado para ele, sentia dor, e não compreendia porque doía tanto. Não dava na pinta, mas o Sargento chegou a me perguntar se estava bem se sentia algo, se tinha machucado a perna. Todos foram muito corretos e amigáveis comigo, sem nenhuma desconfiança sobre o que ocorreu comigo e com o Nelson. Realmente não tinhamos naquele tempo, nenhuma afetação, como até hoje não tenho. Curtimos muito naquela semana. Depois não nos encontramos mais, não tivemos oportunidade porque o irmão foi transferido para Vitória e a família o acompanhou. No fim daquele ano eu Fui estudar na Europa. Minha família também mudou-se de Niterói e foi para Barra. Eu depois que voltei ao Brasil fui para Amazônia, onde casei e tive filhos e nunca mais tive outra experiência, só alguns flertes e alguns amassos, nada comparável ao Nelson. Nelson, na verdade, foi responsável para que eu pudesse me entender e me aceitar. Depois não me casei para esconder que gostava de homens também, casei porque me apaixonei e tenho uma família maravilhosa, mas o fato de ainda gostar de homens não me afeta em nada. Convivo bem com isso.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Gostei muito do seu conto.. e fico pensadno se é apenas um conto ou um relato veridico

6:07 PM  

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