10 setembro 2007

O Senhorio

Segue mais um conto espero que gostem e se houver criticas, tambemn serão bem aceitas.


O Senhorio

Júlio Vilaverde chega ao Rio de Janeiro depois de uma
viagem de trem vindo de Paracambi. Ele nunca tinha
estado na cidade antes, estava ansioso para começar em
seu novo e primeiro emprego e estava muito excitado
com essa perspectiva.

Saindo da estação da Central do Brasil tinha o
endereço da pensão onde Ficaria hospedado que seu pai
havia recomendado, a qual chamava-se Dona Santa Maria,
na Rua General Pedra, bem próximo da Estação e
paralela da Presidente Vargas onde na Segunda-feira,
começaria seu trabalho e sua vida nova.

No caminho ele nota uma placa na janela de uma casa
antiga: “Cama e Café da Manhã”. Júlio Vilaverde
espreita através da janela e percebe que é uma casa
aconchegante, com uma bonita sala uma enorme estante
de livros, no chão ao lado da estante um cão pequinês
dorme sobre um tapete peludo. Num impulso ele decide
verificar e aperta a campainha. A porta foi aberta
quase que imediatamente por um jovem senhor,
aparentando quarenta anos o qual convida-o para entrar
e lhe diz o valor da diária. Como era bem menos do que
a metade do que estava preparado para pagar, Júlio
Vilaverde decide ficar. O atendente lhe diz que ele é
o único hóspede enquanto leva-o para o quarto,
avisando-o para depois de acomodar as coisas, descer
um momento para assinar o livro de hóspedes. Júlio
Vilaverde estava contente. O quarto era limpo, arejado
e uma cama macia com roupas de cama de boa qualidade.
Não conseguia compreender porque só tinha ele de
hóspede e porque era tão barata a hospedagem. O
banheiro no corredor estava à mão e Júlio Vilaverde
aproveitou para banhar-se antes de descer.

Na sala que servia de recepção aos hóspedes Júlio
Vilaverde sentou-se à mesa para preencher o livro de
hóspedes e verificou que fazia mais ou menos dois anos
que ninguém se hospedava ali e os últimos hóspedes
foram também hóspedes solitários como ele. Antonio
Castellano em 1971 e Rodrigo Pessoa Luchtemberg em
1972. Ele sentiu algo com relação a esses nomes, algo
na memória, como se já tivesse ouvido esses nomes em
algum lugar. Não eram nomes comuns... Nisso o
Senhorio apareceu repentinamente com um serviço de
café oferecendo uma xícara para Júlio Vilaverde que
aceitou imediatamente.

Conversaram e Júlio explicou sobre seu novo e primeiro
emprego no Centro do Rio, numa firma importante, onde
seria escriturário e matricularia-se num preparatório
para universidade. Seu pai o ajudaria com recursos que
tirava da fazenda que tinham em Paracambi. O senhorio,
muito atencioso, de maneiras gentis, prestava atenção
e falou que estava contente em tê-lo ali, estava
sempre só, quase nunca saia e não tinha companhia.
Elogiou a beleza do rapaz, e começou a insinuar que um
rapaz bonito assim deveria tomar cuidado no Rio, seria
muito assediado.

Falava isso e passava a língua nos lábios. Júlio
Vilaverde notava que ele às vezes passava a mão no
volume da calça displicentemente. Júlio tinha
consciência de seu desejo por homens, mas não tinha
experiência suficiente para saber se o senhorio estava
flertando com ele ou era só uma mania de ficar pegando
no pau. Júlio nunca tinha tido experiência
homossexual, em Paracambi nem pensar, estava contente,
de certa forma, em estar no Rio para poder extravasar
seus desejos escondidos. Mas não gostava de meninos
afeminados. Gostava de pessoas mais velhas e queria
ter sua primeira experiência com uma pessoa assim,
como o senhorio, parecia um tipo experiente. A atenção
do senhorio para com ele parecia àquela atenção dada
pelo tio preferido ao sobrinho preferido. Julio
Vilaverde estava gostando disso apesar de achar
demasiado estranho toda essa atenção.

O senhorio era um homem forte, uns 42 anos não mais,
alto, corpo em dia, Usava uma camisa pólo e uma calça
de tergal cinza, pelo jeito estava sem cueca, pois na
perna esquerda podia notar o grande volume do pau dele
pendurado, mole, grande dentro da calça. O senhorio
chegou-se e sentou-se ao lado, também com uma xícara
de café a mão, em outro pratinho havia rosquinha de
coco que ofereceu a Julio Vilaverde. Ele queria saber
tudo da via do Julio, de uma maneira não insistente.
Dizia ser amante da beleza, e que Júlio Vilaverde
personificava a beleza em forma de homem. 23 anos?
Bonita idade a sua, dizia, tantas coisas pela frente,
tantos desafios, tanto a aprender...

Julio olhou para o corredor que levava a cozinha e
percebeu uma arara imóvel no poleiro, observou ao
senhorio que tanto a arara e o cachorro pequinês que
estava no tapete em frente a estante não se mexiam...
Ah, mas são animais empalhados, os tenho só para
decoração atualmente, eram amigos inseparáveis e os
sacrifiquei para empalhar e permanecerem comigo por
toda a vida. Era extraordinariamente perfeito o
trabalho, pareciam reais. O senhorio explicou que ele
era especialista em empalhar animais, trabalhou muito
tempo como taxidermista, cortou esse assunto, recolheu
a louça do café e disse a Julio que iria buscar
toalhas novas para ele. Ainda era cedo e Julio poderia
descansar um pouco até que ele servisse o jantar...
Júlio Vilaverde retirou-se para o seu quarto pensando
em bater uma bronha em homenagem aquele tio.

No quarto ficou apenas de cueca sob a cama segurando o
pau dentro da cueca, quando a porta abriu-se com o
senhorio trazendo as toalhas. Vendo-o assim o senhorio
aproximou-se da cama e docemente alisou a barriga e os
peitos do Julio que não ofereceu a menor resistência.
Deitou-se a seu lado e abraçou-o gentilmente
encostando o volume imenso ainda vestido. Júlio não
sabia o que fazer e deixou que o senhorio tomasse a
iniciativa. Vejo que é jovem e inexperiente, mas o
titio vai ensinar tudo e fazer você feliz... Vou ser
carinhoso...

Sussurrava palavras doces ao ouvido de Júlio e este
ficava ali esperando outras iniciativas. O senhorio
tirou a calça e a camisa, tinha um corpo peludo e um
cacete imenso de dar inveja a qualquer homem. Vem cá
filhinho, mama o titio, tome essa mamadeira que tem
leitinho quente para você... Julio Vilaverde colocou
aquela rola em sua boca e mamava feito um bezerro novo
sentindo um prazer imenso em ter aquele músculo quente
e pulsante em sua boca, O senhorio empurrava até o
limite que Júlio podia suportar sem afogar-se. Júlio
sentia um gosto diferente de tudo que ele já havia
experimentado. O senhorio mudou a posição para que
pudesse lamber o cuzinho rosado de Júlio, que piscava
incessante mente até que ele magistralmente com os
dedos enfiou-os no anelzinho dando espaço para meter
sua língua grossa até o fim. Júlio estava nas nuvens,
o cuzinho de Júlio prendia a língua do senhorio em
cada piscada e ele aproveitava para trabalhar bem as
paredes de seu esfíncter com a língua. Júlio estava no
céu. O senhorio virou Júlio de frente, segurou suas
pernas para cima e abaixou-as firmando na cama,
apontou sua jeba para o anelzinho rosado de Júlio e
meteu a cabeça. Júlio impôs resistência pela primeira
vez, mas o senhorio, forte e determinado, não deu
atenção, só dizia, para Júlio ter calma e relaxar, se
não doeria muito e falando isso meteu aquela jeba sem
dó, de uma só vez. Júlio gritou e teve a impressão que
desmaiou, quando deu por si o senhorio socava seu rabo
violentamente, sem dó, rasgando-o por dentro, isso
doía, doía muito, Júlio gemia e chorava, sentia que
estava arrebentado. O senhorio continuava no movimento
de vai e vem como punhaladas em seu cu até que Júlio
sentiu que o cacetão inundava seu cu com jatos fortes
de porra e sentia que o pau do senhorio havia crescido
mais ainda dentro do seu rabinho virgem. O senhorio,
completamente suado, ficou algum tempo imóvel com o
pau dentro do cu do Júlio ainda socando, Júlio sentia
um dor intensa mas agora já sentia também que estava
em ponto de bala para gozar, o senhorio abaixou a
cabeça e socava enquanto mordia os mamilos de Júlio e
Júlio gozou abundantemente comprimindo o cu naquela
rola imensa que ainda preenchia seu rabinho. O
senhorio tirou a rola e Júlio notou que escorria do
seu cu um liquido viscoso com muito sangue. Não se
preocupe dizia o senhorio, a primeira vez é assim,
você vai acostumar-se de tal forma que vai querer
sempre e cada vez maior... Júlio, nesse momento
chorava de dor e de arrependimento, deixou o senhorio
e foi tomar banho para limpar-se. Quando retornou ao
quarto, estava tudo impecavelmente arrumado outra vez.
Ele não sabia o que pensar, não agüentaria esse tarado
outra vez, de manhã cedo iria procurar a pensão que
lhe tinham indicado. Resolveu não se deitar e desceu
para sala.

O senhorio estava na cozinha preparando o jantar e
Júlio aproveitou para dar mais uma olhada no livro de
hóspedes. Que coisa! Agora estava lembrado. Claro!
Tinha saído no jornal o desaparecimento desses
rapazes, tinham vindo para o Rio, um era de Muriaé e o
outro de Vassouras, tinham passado no vestibular da
UFRJ, e desapareceram misteriosamente, foi um caso
muito comentado na rádio e nos jornais.

Júlio ficou preocupado, mas não quis demonstrar essa
preocupação ao senhorio. Jantaram conversando
monossílabos em determinado momento o senhorio falou
que ele, Júlio, realmente era o primeiro jovem,
verdadeiramente virgem que comia, que iria preserva-lo
ali para sempre, não queria perde-lo. Terminaram o
jantar e Julio sentou-se um pouco no sofá para folhear
umas revistas antigas quando o senhorio lhe trouxe uma
xícara de chá. Júlio perguntou outra vez acerca dos
dois hóspedes, o senhorio disse que eram dois
belíssimos exemplares de rapazes, viciados em sexo.
Não eram envergonhados como ele. Júlio estava
terminando seu chá, perguntou se ficaram muito tempo
hospedado ali Sim respondeu o senhorio, até hoje estão
aqui, no quarto ao lado do seu...

Júlio Vilaverde ouviu isso sorvendo seu último gole de
chá e nisso percebeu que o chá tinha um sabor
estranho, como um gosto forte de amêndoas...